Nome
científico: Balistes
capriscus
Água doce ou salgada: Salgada
Espécie
muito
interessante
de
água
salgada
e
de
grande
importância
comercial,
pertencente
à
família
Balistidae.
A
maioria
de
seus
indivíduos
possui
características
semelhantes,
como
focinho
comprido,
olhos
pequenos,
além
de
escamas
ásperas
e
espinhosas.
É vulgarmente conhecida pelos paulistas como porquinho e peixe-porco, pelos mineiros e cariocas como peroá e pelos nordestinos como cangulo, além de outros nomes, como fantasma, acará-mocó e pira-açá. O apelido de porquinho é devido aos “roncos” que emitem, semelhantes aos do mamífero.
Embora os peroás possam alcançar peso superior a dois quilos e 60 cm de comprimento, os capturados com mais freqüência pesam entre 500 e 600 g.
Sua coloração, em geral, é verde oliva com reflexos azulados e máculas de várias outras cores em diversas partes do corpo. Trata-se de um peixe de belo colorido, com belas tonalidades de azul e amarelo.
As barbatanas verticais possuem manchas azuis e bandas esverdeadas. Podem existir manchas verdes e azuis sobre a parte superior da cabeça e do dorso.
O formato do corpo é comprimido e relativamente longo, num formato de diamante, tornando-o bem resistente quando forçado a sair da água. A boca é pequena, mas muito forte, com oito dentes salientes e muito afiados em cada maxilar.
As escamas são ásperas e os olhos saltados se movem de forma independente um do outro. O perfil do nariz é quase em linha reta. A linha lateral é completa e bem desenvolvida. A pele se apresenta como uma couraça formada por peças rômbicas estreitas, com pequenos tubérculos espinhosos e mais de um acúleo dorsal. As nadadeiras peitorais são curtas e a caudal bicôncava com os três últimos raios prolongados.
Eles podem mostrar comportamentos extremamente agressivos, principalmente quando defendem seu ninho. São essencialmente carnívoros e se alimentam de invertebrados, crustáceos e moluscos. Também foi observado um interessante hábito alimentar nessa espécie: costuma ficar em posição vertical a poucos centímetros acima do fundo, direcionando um fluxo de água na areia com força suficiente para revelar presas abaixo da superfície. Chegam a partir as cascas duras dos ouriços e das estrelas do mar com os dentes fortes.
A espinha dorsal é triangular e apresenta três espinhos, sendo o primeiro tão firme que lembra um chifre. A nadadeira se divide e continua e se estender até o início da caudal. A nadadeira anal tem aproximadamente o mesmo tamanho da segunda dorsal. Já a nadadeira caudal tem um tamanho médio, com as pontas relativamente compridas. As peitorais são pequenas.
Onde encontrar: Pelágicos, normalmente são encontrados a uma certa distância da costa, até 100 metros de profundidade, onde costuma viver nos fundos de rochas, cascalho e areia. Ocorre em toda a costa brasileira, com mais freqüência entre o sul da Bahia e o Rio Grande do Sul, sendo mais comum nas costas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
Como predadores diurnos, alimenta-se principalmente de invertebrados. Aparecem em pequenos cardumes, embora seja mais comum aparecerem indivíduos solitários ou em grupos de até cinco indivíduos. Os adultos derivam na parte inferior isoladamente ou em pequenos grupos, enquanto os juvenis derivam na superfície.
O tamanho mínimo para captura é de 20 centímetros.
Fonte:
http://revistapescaecompanhia.uol.com.br/
Bom
apetite
e
muita
saúde!
SAC:
3042-1759
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